1984
O livro Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (1984), uma utopia pessimista de Eric Arthur Blair sob pseudônimo Gerge Orwel versa sobre um grande olho que tudo observa, o Big Brother. Neste Big Brother resume-se o que todo poeta, ignorante ou não, teme: o maldito controle do sistema. Como aquele professor do filme The Wall que pega os versos escritos do garoto com escárnio e diz: poemas? E lê enquanto todos colegas riem. Satirizando a ilusão do garoto de se tornar um poeta. O professor era o sistema! Imagino a angústia do garoto.
Outra lembrança que me persegue é do filme Alphaville, Godard; no qual o detetive afronta a cidade dominada por um superpensamento-máquina e consegue vencê-lo confundindo-o com suas respostas dúbias, poéticas.
Essas idéias afetam aos que pensam, quase como um delírio persecutório de um mecanismo que vigiaria todos os humanos, inibindo a expressão e esperando conclusões que agradem o sistema. Como todo regime autoritarista tentou.
É do Raul a paranóia de saber que alguém vê tudo que se faz dentro do banheiro, terrível! Mesmo que seja deus, deus bom, deus mal, é terrível, dá medo!
Imagina Keroac, sendo observado todo tempo em suas andanças. On the road seria algo como um reality show de um mendigo, sem suas persepções que o tornaram um santo, um vagabundo iluminado. Ou tantos outros que o Big Brother deixaria assim nivelado por baixo, bem por baixo.
Não sou cult, e não vou divagar sobre o ser, mas gostaria de livrar-me, mesmo que por poesias, ou quase poesias, do medo de ser controlado pelo Big Brother de Orwel.
Assim divagava Zaratustra.
Outra lembrança que me persegue é do filme Alphaville, Godard; no qual o detetive afronta a cidade dominada por um superpensamento-máquina e consegue vencê-lo confundindo-o com suas respostas dúbias, poéticas.
Essas idéias afetam aos que pensam, quase como um delírio persecutório de um mecanismo que vigiaria todos os humanos, inibindo a expressão e esperando conclusões que agradem o sistema. Como todo regime autoritarista tentou.
É do Raul a paranóia de saber que alguém vê tudo que se faz dentro do banheiro, terrível! Mesmo que seja deus, deus bom, deus mal, é terrível, dá medo!
Imagina Keroac, sendo observado todo tempo em suas andanças. On the road seria algo como um reality show de um mendigo, sem suas persepções que o tornaram um santo, um vagabundo iluminado. Ou tantos outros que o Big Brother deixaria assim nivelado por baixo, bem por baixo.
Não sou cult, e não vou divagar sobre o ser, mas gostaria de livrar-me, mesmo que por poesias, ou quase poesias, do medo de ser controlado pelo Big Brother de Orwel.
Assim divagava Zaratustra.
7 Comments:
lá vai um filé de salmão... quem quer? quem quer?
Sabe que um camarada das antigas, certa vez, me disse que 1984 é um plagio de um romance escrito por um russo. To vendendo como eu comprei, mas mesmo assim vale a pena dar uma pesquisada.
Eu não sei vocês... mas esse negócio de Big Brother já ta me enchendo saco... deixem esse cara pra lá e vamo pra frente!
Concordo!A não ser que o Big Brother seja o
PEDRO NEGO!!!
Acredito que divagando sobre o SER, o único e exclusivo SER que é individual e inquestionável ficaremos livres destes "professores" que tentam cercear a liberdade criadora enquanto são acorrentados e dominados pela síndrome da crítica, falta de auto afirmação ou, no caso do The Wall, a própria esposa que o obriga a "comer até o ultimo grão".
Liberdade criadora : cult , psicodélica, de ignorantes, de técnicos da escrita, com erros de gramática e até mesmo ininteligível mas, LIBERDADE!!!
"E a chuva promete não deixar vestígios!"
Já falei po 6 tirarem eu fora dessa! Eu to avisando...
Zaratustra, seja mais humilde, menos pretencioso.
Filé de cação tá bom!
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